quarta-feira, 4 de maio de 2011


Duas almas viveram, extasiadas,
O que a vida lhes disse ser comum...
Não cumpriu o que disse, com nenhum,
Afastando essas almas tão ligadas.

Viveram, cada um no seu lugar,
Uma vida completa -  ou talvez não...
E cumpriram os dois sua missão
De deixar vida nova, em seu lugar.

Quis o destino, que é filho da vida,
Que se reencontrassem, certo dia,
P’ra testar o que cada sentiria
Ao reviver a esp’rança já perdida.

Pobre destino, nunca imaginou
O poder que contém um coração
Que trouxe recalcada uma paixão
E tolo, incauto, ele os libertou!

Podem, vida, destino, dor ou sorte,
Tentar remediar tal distracção,
Mas é já tarde, não conseguirão,
Que o Amor vence até a própria morte!!!

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